É comum ver pelas redes sociais métodos pseudocientíficos que “personalizam” a dieta e treino de acordo com o somatotipo. Se nos encaixamos no perfil ectomórfico, mesomórfico, ou endomórfico. Curiosamente, esta classificação vem da psicologia e não da fisiologia. Em 1940, William Sheldon criou um sistema que associava a forma corporal ao temperamento, baseada nos folhetos germinativos. A designação de ectomorfo vem de ectoderme, folheto que dá origem à pele e sistema nervoso. Seriam pessoas magras e esguias, de constituição frágil, ansiosas, inteligentes e gentis. Mesomorfo da mesoderme, de onde derivam os músculos e vasculatura. Indivíduos atléticos, competitivos e extrovertidos. E endomorfo de endoderme, o folheto de que deriva o sistema digestivo. Claro que se refere aos gordinhos, também eles amigáveis, retraídos, preguiçosos e egoístas. O trabalho de Sheldon e colaboradores deu muito que falar pois recorria a fotografias de jovens universitários nus que vieram mais tarde a ser difundidas, levando ao processo judicial que ficou conhecido como Ivy League Nude Posture Photo Scandal. Alguns dos “modelos” eram já celebridades e pessoas influentes aquando da fuga.
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