A compulsão alimentar (“binge-eating”) foi caracterizada pela primeira vez ainda nos anos 50 por Stunkard, um proeminente investigador na área da obesidade. Mas só no início do século XXI se tornou uma entidade clínica reconhecida entre os distúrbios alimentares. Pressupõe o consumo de uma quantidade muito grande de alimento num período temporal discreto, e por norma até ao ponto de desconforto gastrointestinal e psicológico. Vem acompanhado de uma sensação de perda de controlo e culpabilização, e os episódios ocorrem por norma quando sozinho pela vergonha que provocam. Por definição clínica, os episódios têm de ocorrer pelo menos duas vezes por semana durante três meses para um diagnóstico de compulsão alimentar, embora para efeitos deste artigo não nos restringiremos à definição clínica e vamos olhar para o impulso de uma forma mais funcional.
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