Os BCAAs, aminoácidos de cadeia ramificada (Leucina, Isoleucina, Valina), são incompreensivelmente um dos suplementos mais utilizados entre os atletas e entusiastas do fitness, mesmo com uma pilha de evidência da sua ineficácia para hipertrofia ou mesmo atenuação do catabolismo em indivíduos com um aporte proteico adequado. Os BCAAs, ou até a Leucina em isolado, não aumentam a síntese proteica comparativamente a outros compostos nitrogenados, sendo até claramente inferior a esse respeito em relação à whey protein quando ajustado para a dose de BCAAs. Os benefícios que encontramos em alguns estudos na redução do catabolismo e melhor recuperação devem-se às condições experimentais, em que os indivíduos se encontram num jejum prolongado ou em dietas com um aporte proteico subóptimo, de ~1 g/Kg. Resultados positivos que são replicados com a ingestão de whey protein, e até em maior magnitude, pois a sua constituição já aporta ~20% de BCAAs. Uma dose de 25 g tem aproximadamente 5 g de BCAAs e 2,0-2,5 g de Leucina. O que não difere muito de outras proteínas de origem animal (carne, peixe, ovos). Acima do limiar necessário para estímulo à síntese proteica via mTOR.
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